Descarte inadequado de máscaras geram riscos não somente para a saúde pública, mas também para o meio ambiente. Educação Ambiental e conscientização são as melhores formas de frear este problema.
Dezessete meses passaram desde que a pandemia do Covid-19 tomou conta da nossa rotina e de nossas vidas aqui no Brasil. O que mais temíamos aconteceu, o coronavírus se espalhou, causando muitas mortes e alterações nos costumes rotineiros. Algumas alterações temporárias como o home office para alguns e outras permanentes e para todos, como uso diário e a todo tempo de álcool gel e máscaras. Tudo para diminuir o impacto desta grave doença na nossa população.
A pandemia também tem causado impactos no meio ambiente. Umas as preocupações com o passivo ambiental que a pandemia poderia gerar estava diretamente relacionado ao uso de máscaras e seu descarte inadequado, como já comentamos nessa outra matéria aqui. Este descarte inadequado das máscaras descartáveis poderia gerar não somente a contaminação de mais pessoas com o vírus, mas também causar danos ao meio ambiente. E, infelizmente, a questão relacionada ao meio ambiente também se concretizou.
Com toda certeza, você andando pela rua já observou máscaras de todos os tipos pelo chão dos mais diversos lugares, como praças, estacionamentos, próximos às “bocas de lobo”. E não são apenas nesses lugares que as máscaras vêm sendo encontradas, como podemos ver no artigo publicado recentemente pelo Instituto Argonauta, que mostra que a causa da morte de um pinguim encontrado na Praia de Juquehy foi o consumo de uma máscara.
Veja a matéria completa neste link: https://institutoargonauta.org/pinguim-e-encontrado-morto-apos-o-feriado-7-de-setembro-e-necropsia-do-instituto-argonauta-revela-mascara-embrulhada-no-estomago-do-animal/
E a análise do ICC nesta outra matéria: https://www.icc.eco.br/caso-pinguim-de-magalhaes-que-morreu-por-ingestao-de-mascara/