No dia 22 de janeiro, o Instituto Conservação Costeira (ICC) tomou posse como membro titular do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC) de São Paulo, assumindo a responsabilidade de representar a sociedade civil e uma coalizão de diversas entidades socioambientais do Estado.
O CEMC desempenha um papel crucial na implementação do Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC), que traça as diretrizes e ações necessárias para preparar o Estado de São Paulo frente aos impactos das mudanças climáticas. O plano abrange áreas essenciais como biodiversidade, segurança hídrica, saúde única, segurança alimentar e, particularmente, a preservação da zona costeira — uma área de atuação prioritária para o ICC.
A representação do ICC no conselho será conduzida por Fernanda Carbonelli, advogada com 25 anos de experiência e consolidada atuação na advocacia socioambiental. “Representar as entidades socioambientalistas em uma coalizão tão diversa é extremamente gratificante. Tenho o compromisso de honrar a busca pela resiliência climática no Estado, compondo e articulando diversas visões e diferentes atores para garantir um futuro sustentável.”
Com sua entrada no conselho, o ICC se compromete a contribuir ativamente para a construção de políticas públicas sustentáveis e para a implementação do PEARC, assegurando que as ações de adaptação e resiliência atendam às necessidades das comunidades vulneráveis e da biodiversidade, especialmente no litoral norte de São Paulo, onde a organização atua de maneira focada.
A presença do ICC no CEMC fortalece a voz da sociedade civil no processo de tomada de decisões sobre mudanças climáticas, garantindo que as soluções sejam orientadas por um modelo de governança participativa, que integra ciência, inovação e o diálogo com as comunidades. Esse é um passo importante para o fortalecimento das políticas públicas de adaptação climática no Estado, com vistas à construção de um futuro mais justo e sustentável para todos.
O ICC segue firme em seu compromisso de restaurar, proteger e promover a resiliência dos ecossistemas paulistas, sempre em colaboração com a sociedade e os tomadores de decisão.